Durante entrevista concedida ao Boa Conversa na noite desta segunda-feira, 30, a pré-candidata ao Senado, Márcia Bittar falou que sua candidatura é independente da decisão do governador Gladson Cameli (Progressistas).
As declarações ocorreram após ela ser questionada sobre o impasse em que o governador se encontra, atualmente, em razão de ter cinco pré-candidatos ao Senado em seu campo político.
Na entrevista, Márcia afirmou que não faz parte do grupo dos “cinco”, mas sim do grupo do presidente Jair Bolsonaro e do senador Márcio Bittar (MDB), financiadores da sua pré-candidatura. A historiadora salientou que a prioridade é integrar a chapa de Cameli, mas não fechou as portas para aquele que aceitar em sua chapa a candidata de Bolsonaro.
“Eu não sou do grupo dos cinco, quem me lançou foi o Bolsonaro e o Márcio. Eu gosto do Gladson e quero ficar na chapa dele, mas eu tenho uma missão antes disso que é ser candidata ao Senado do Bolsonaro. Nós três estamos juntos: Bolsonaro, Márcio e eu. Quem aceitar a candidata do Bolsonaro, estaremos juntos. Eu serei candidata e é uma missão que me encanta muito. Será uma campanha feliz”, afirmou.
Ao ser questionada sobre a possibilidade de mais de uma candidatura ao Senado do mesmo campo político para ajudar Jorge Viana, Márcia contou a história da parábola do cavalo, ao relatar que correrá sozinha, independente dos adversários que estiverem ao seu lado.
“A caixinha tinha duas viseiras de cavalo, escrito o bilhete: corre a tua corrida, garota. Eu recebi essa caixinha e quem vai pro lado direito ou esquerdo eu não sei. Tem que perguntar pra eles. Eu vou correr”, salientou.
Em outro trecho, a historiada destacou que a sua pré-candidatura passou pelo crivo do presidente com o intuito de fortalecer uma bancada no Senado para conseguir mudar as legislações vigentes, principalmente, na área ambiental. Segundo ela, a sua candidatura busca também retribuir todo o carinho e amor que o povo do Acre deu a ela e a sua família em mais de 30 anos.
“As pessoas me receberam com muito carinho e eu quero contribuir com esse Estado onde eu fiz a coisa mais importante da minha vida que é a minha família. Cheguei muito mocinha e ingênua e aqui aprendi com as bravas mulheres acreanas a ser a mulher forte que sou hoje. Eu quero resgatar os valores morais e cristão, sem Deus não somos nada. Quero ajudar o Márcio nessa questão do meio ambiente e sempre”, salientou.