A Corregedoria é a área responsável por conduzir investigações e processos que podem resultar em sanções a servidores ou empregados públicos, bem como a pessoas jurídicas.
No caso da prefeitura, o setor, de extrema importância para administração pública, vive um sério problema. Em agosto passado, o prefeito Tião Bocalom demitiu a então Corregedora Geral do Município, Janice Ribeiro Lima, pela insistência da mesma em investigar o hoje afastado secretário municipal de saúde, Frank Lima, acusado de assédio sexual.
Em seu lugar, Bocalom nomeou Eduardo Bezerra de Souza Sobrinho para o cargo. Ocorre que Eduardo é um dos nomes, ao lado de uma outra servidora, que constava na recomendação do Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) para, junto com Frank Lima, serem afastados dos cargos, já que se identificou fortes indícios de que os três estariam atuando para prejudicar o trabalho da comissão criada para descobrir se o gestor praticou ou não assédio sexual.
No dia 2 de setembro, Bocalom atendeu a recomendação do MPAC e afastou Frank e os dois funcionários. Quase um mês depois, a gestão municipal ainda não nomeou uma outra pessoa para a função. Hoje, Rio Branco não tem um Corregedor Geral.
A reportagem do ac24horas procurou a prefeitura. A assessoria informou apenas que por ser um nome que requer um conhecimento técnico específico, a gestão ainda tem um profissional escolhido para assumir a função.