Foto: Sérgio Vale/ac24horas
Os sensores da Rede de Monitoramento da Qualidade do Ar do Acre, mostram que as condições de poluição atmosférica melhoraram consideravelmente após três dias sem o registro de focos de queimadas pelo satélite de referência do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).
Nesta quinta-feira (7), por volta das 20 horas, os equipamentos indicavam taxas de concentração de partículas finas no ar – PM2,5 (µg/m³) – entre 0 e 12 microgramas por metro cúbico para a maior parte dos municípios acreanos, principalmente os situados na região Oeste do estado.
Nas condições acima, a qualidade do ar é considerada satisfatória e a poluição não apresenta risco à população.
Alguns municípios, no entanto, localizados na parte Leste do estado, apresentavam taxas entre 12 e 35 µg/m³, condição em que a qualidade do ar é aceitável, mas se expostos por 24 horas ou mais, um número muito pequeno de pessoas pode ter um problema de saúde moderado.
O estado permanece com 8.006 focos detectados neste ano contra 8.062 do ano anterior. Apenas três municípios concentram 42,3% dos focos de queimadas no Acre em 2021 – Feijó, Tarauacá e Sena Madureira.
Para esta sexta-feira (8), conforme o Monitoramento de Queimadas e Qualidade do Ar, o risco de Fogo Mínimo é previsto com maior intensidade em todo o estado. O princípio do Risco de Fogo, de acordo com o Inpe, é de que quanto mais dias seguidos sem chuva, maior o risco de queima da vegetação.
Para período semanal até 13 de outubro, o prognóstico do Satélite NOAA/NCEP-GFS/USA indica previsão de chuva com volume acumulado na semana de até 50 mm para a região Oeste e até 25 mm para a região Leste, indicando anomalia negativa, onde as chuvas deverão ocorrer abaixo do esperado para o período.
De acordo com as cotas de monitoramento de estiagem do TerraMA², o Rio Acre permanece em Alerta Máximo em Assis Brasil, Brasiléia, Porto Acre e Rio Branco e o Rio Abunã em Plácido de Castro permanece em Atenção.
O Rio Iaco, em Sena Madureira, e o Rio Juruá, em Porto Walter, também permanecem em Alerta Máximo.
Segundo a Agência Nacional de Águas (ANA) e o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), não houve registro significativo de chuva nas últimas 24 horas que antecederam o boletim nessas regiões.