O colunista do portal UOL, Diego Garcia, publicou uma reportagem onde afirma que presidentes de federações estaduais de futebol receberam até R$ 215 mil reais da CBF no mês passado. De acordo com o jornalista, “cartolas que antes recebiam R$ 20 mil passaram a ganhar R$ 50 mil no segundo semestre. Porém, em agosto, a remuneração subiu para R$ 70 mil; em outubro, R$ 160 mil; em novembro, R$ 195 mil; e, em dezembro, R$ 215 mil”, escreveu.
Ainda de acordo com Diego Garcia, “os 27 presidentes de federações estaduais recebem os repasses da CBF, apelidados de “Mensalinho” pelos cartolas. Outro incremento veio nos valores enviados para cada entidade, que subiu quase 20%, indo de R$ 85 mil para R$ 100 mil no segundo semestre. Em outros casos, dirigentes que tinham vencimentos na casa dos R$ 40 mil em janeiro tiveram incremento para R$ 70 mil em junho; R$ 82,5 mil em setembro; R$ 140 mil em outubro; e R$ 175 mil em novembro. No fim, totalizou R$ 952.500 no ano”.
Apesar de não apontar nenhuma irregularidade, os valores chamaram a atenção.
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O ac24horas procurou o presidente da Federação de Futebol do Acre (FFAC) Antônio Aquino Lopes, o Toniquim, que negou o recebimento de salário nesses valores, disse que vai provar e afirmou ainda que a reportagem tem como pano de fundo a briga pela disputa da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
“Estou tranquilo, não faço nada errado. Esses valores não são verdadeiros e eu vou provar. O que acontece é que esse tipo de notícia é plantada por conta de candidatos que não têm chances na disputa pela presidência da CBF e tentam tumultuar. Se o negócio fosse dinheiro eu não teria aberto mão da presidência da CBF, onde o salário é R$ 330 mil reais”, disse Toniquim.