Trinta e oito lojas fecharam suas portas no Via Verde shopping por perseguição

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A empresária Siglia Abraão, proprietária da Ponto Sem Nó, denunciou o que considera um abuso o que a administração do Via Verde Shopping vem fazendo contra sua loja.

Há dias, a administração do shopping mandou colocar tapumes em frente a malharia impedido o acesso de clientes, alegando que a loja não estaria pagando o aluguel do espaço. Por outro lado, a proprietária da Ponto Sem Nó diz que vem cumprindo todas a suas obrigações contratuais com o Via Verde e se diz injustiçada.

“A Malharia Ponto Sem No, vem sofrendo abuso de poder da administração do Via VerdeShopping, com a colocação de um tapume na entrada da loja impedindo a passagem dos clientes, infringindo o contrato de locação.

A empresa está funcionado desde a abertura do shopping em novembro de 2011 e sempre cumpriu suas obrigações contratuais, e financeiras. Com a vinda da âncora C&A vem sofrendo uma situação constrangedora, pois o Via Verde quer tirar a Malharia Ponto Sem No do espaço locado de qualquer jeito, descumprindo o contrato assinado”, diz a empresária.

A empresária conta ainda que várias pequenas empresas locais sofreram com o mesmo tipo de abuso. Ao todo 38 lojas tiveram que fechar suas portas por “perseguição” da administração do shopping.

pague_03“Com as vendas praticamente inviabilizadas, está sendo afrontada, perseguida e injustiçada ,é o que o Via verde Shopping vem fazendo as todas pequenas empresas acreanas que já estiveram instaladas lá, é tanto que mais de 38 empresas já fecharam seus negócios , inclusive uma das maiores empresa do acre que é o supermercado Araújo, desde a sua abertura aqui em Rio Branco.

E agora vem impedir a entrada dos clientes da malharia Ponto Sem Nó, com a fixação de tapume em sua porta”, acrescenta.

A associação Comercial do Acre lamentou e repudiou de a medida tomada pelos administradores do Via Verde Shopping.

depositoO presidente da Acisa, Jurilande Aragão, disse que “apesar de não ter conhecimento do teor das cláusulas do contrato, atitudes como está desrespeita o bom senso e acredito a própria lei, afinal estamos falando de um grupo empresarial que atua em nosso estado ha mais de 60 anos , gerando empregos”, lembra.

O caso está na Justiça. A empresária comprova através de nota, o depósito judicial feito no mês passado.

Em resposta, a Assessoria do Via Verde Shopping infornou em nota, a direção do empreendimento segue os estritos ditames dos instrumentos escritos que o regem.

Segundo a assessoria, a diretoria não persegue nenhum lojista, nem faz discriminação de gênero, cor, sexo ou naturalidade, rechaçando de pronto eventuais boatos de cunho negativo ligados ao Via Verde Shopping, inegavelmente o maior empreendimento comercial do Estado do Acre na última década, responsável direto pela criação de mais de 2.500 empregos e onde numerosos empresários acreanos possuem lojas em pleno funcionamento.

“Eventuais controvérsias com a locatária são objeto de ação judicial em curso perante a respeitável Justiça Estadual do Acre. O Via Verde Shopping nada mais tem a declarar”, diz a nota.

 

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