Na periferia de Rio Branco, projeto criado há 7 anos distribui sopa a pessoas em vulnerabilidade

No bairro Plácido de Castro, região da Baixada da Sobral, em Rio Branco, uma ação voluntária de um projeto solidário que já tem sete anos chama a atenção pelo fato de não possuir um mantenedor oficial e ser sustentado por doações feitas por pessoas da própria comunidade.

A iniciativa, que consiste na produção e fornecimento de sopa a pessoas que se encontram em situação de vulnerabilidade, tem sede na igreja missionária Bom Samaritano, em um local que já foi uma oficina. O videomaker do ac24horas, Kennedy Santos, foi conhecer como funciona o trabalho.

De acordo com Meire Campos, que toca o projeto junto com o esposo, Mayco Mesquita, tudo começou com uma ideia inspiradora. Criar um bazar onde a comunidade pudesse, por um preço justo, comprar roupas, sapatos e acessórios.

Não demorou muito para a ideia evoluir para doação de alimentos. Uma cozinha improvisada foi o ponto de partida, e hoje a casa da Meire se tornou referência de amor e preocupação com os menos favorecidos.

Depois do processo de arrecadação dos produtos para a preparação da sopa, eles saem em uma van em busca de pessoas que se encontram em filas de hospitais ou que moram nas ruas. O trabalho deles começa pela manhã e só termina pela madrugada.

No vídeo de Kennedy Santos, você acompanha a reação das pessoas com a chegada da equipe na UPA do Segundo Distrito. Lá, a reportagem também se encontra com a dor de quem espera por horas o atendimento médico que nunca chega.

“A sopa é um alívio para quem saiu de casa sem tempo nem para comer”, diz uma mãe enquanto recebe o alimento.

Mayco Mesquita diz que a sopa do projeto Bom Samaritano é uma estratégia de Deus para chegar às pessoas necessitadas de ajuda e apoio emocional. “Tem pessoas que nem sopa querem, mas somente um abraço”, afirma.

Assista ao vídeo:

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