Dezenas de militantes do Partido dos Trabalhadores causaram tumulto na Estrada do São Francisco, nas proximidades da Escola Clícia Gadelha. Nas ruas próximas existem diversas seções eleitorais.
Ao perceberem a multidão de militantes que se aglomerava em frente às seções, homens da Policia Militar pararam uma van do Estado e deram ordem para que os populares se despersassem. Mesmo assim, o pouco número de militares não conseguiu frustar a movimentação.
Como muitos partidários consumiam bebida alcoolica, não obedeceram as ordem da policia, e uma confusão generalizada foi iniciada. Militantes foram presos e encaminhadas a Delegacia de Flagrantes. Revoltados, alguns familiares dos que foram presos jogaram pedras contra a PM.
Às 15h10min o trânsito estava congestionado em todas as ruas adjacentes. Nem mesmo quem se dirigia aos pontos se votação conseguiam passar pela barreira humana que se formou no meio da rua.
A legislação permite a manifestação “individual e silenciosa” da preferência do eleitor por um partido ou candidato na hora da votação “portando exclusivamente bandeiras, broches, dísticos e adesivos”. Mas é proibido pedir voto para o candidato aos demais eleitores. A lei não cita especificamente o uso de camisas e bonés, porém os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) entendem que se o eleitor usar esses itens nas condições acima, não há problema.
A Justiça Eleitoral ressalta que a lei proíbe, no entanto, a aglomeração de pessoas com material de propaganda de canditados, por isso não é recomendado que famílias e grupos vão votar vestindo camisas dos canditados ou partidos, por exemplo, pois os fiscais podem entender como propaganda eleitoral sob crime de boca de urna, atoa proibidos pela legislação eleitoral.