Jairo Carioca,
da redação de ac24horas
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O presidente do sindicato dos servidores do Poder Judiciário, Leuson Rangel, disse hoje pela manhã (6) que o desembargador Adair Longuini não cumpriu integralmente com a decisão do mandado de segurança que foi deferido parcialmente a favor de 580 servidores. Além desse assunto, os servidores discutem em assembleia geral que acontece na próxima quarta-feira (06), a data base e o PCCR. O evento acontece no Palácio da Justiça.
Rangel assegurou que a volta do pagamento da gratificação já foi cumprida pelo Tribunal, mas que o pagamento do retroativo de sete meses vem sendo empurrado com a barriga pela presidência do TJ. O valor corresponde a R$ 1 milhão.
“A presidência nem recorreu e ainda não pagou mesmo estes valores já constando no orçamento de 2012 e sendo rubrica específica da folha de pagamento. Em tese, essa verba não poderia ser remanejada”, comentou Rangel.
A assembleia também vai decidir sobre as providências com relação ao final do prazo para a apresentação do esboço do PCCR. O prazo estava previsto para a última quinta-feira (31). A data base 2012 que pede aumento de 13% de reposição inflacionária também será pauta do encontro.
– Estamos entrando em contato com as Comarcas do interior e dividindo as informações – concluiu Rangel.
O OUTRO LADO
A assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça afirmou que as questões combinadas com o sindicato serão cumpridas depois que a Fundação Getúlio Vargas concluir o projeto de reestruturação e modernização do Judiciário. Ainda de acordo a assessoria, com o projeto em mãos, o TJ vai negociar outras questões.
A assessoria não informou por que o retroativo referente as gratificações de 580 funcionários ainda não foram pagos.