O comunista, que vem acompanhando de perto a luta da categoria, acredita que “a radicalização” não é o melhor meio para se chegar a uma solução . “Estamos voltando do recesso da Aleac, desde o início da greve minha posição foi de defender o diálogo e garantir uma negociação coerente e respeitável. Tenho buscado conversar com os dois lados para chegarmos a um ponto de entendimento. A radicalização em nenhum momento na história da humanidade foi meio para resolver os problemas”, diz.
Se mostrando preocupado com o prolongamento da paralisação e a falta de consenso entre governo e grevistas, Jenilson Leite reforça que “a única forma de garantir o desenvolvimento social, cultural, econômico e ambiental é oferecer o direito a educação aos cidadãos em formação, desde os primeiros anos de vida.”
Em greve desde meados de junho, os professores reivindicam reajuste de 25%, antecipação para este ano do pagamento da VDP (verba que funciona como um 14º salário), que estava prevista para 2016 em acordo coletivo, e a aplicação do piso funcional para os professores e funcionários dos cursos profissionalizantes.
Por outro lado, o governo endureceu e ainda decidiu cortar os salários dos grevistas.