Com estrutura precária de trabalho, auditores fiscais do MTE entram em greve no Acre por tempo indeterminado

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Por melhores condições de trabalho, valorização, reajuste salarial e realização de concurso público, os auditores fiscais do Trabalho do Ministério do Trabalho no Acre entraram em greve hoje por tempo indeterminado. A paralisação acontece em todo país. No Acre, os 18 auditores estão de braços cruzados.

Durante a paralisação apenas as ações essenciais consideradas de grave risco à vida serão realizadas. Outras fiscalizações de rotina como as que são feitas em empresas estão paralisadas.

“Há dez anos atrás nos estávamos entre os cinco primeiros na remuneração, hoje estamos na 26ª colocação dos 28 fiscos. Estamos em negociação desde o ano passado com o governo e infelizmente ele não tem atendido nossas justas reivindicações”, infomou Waldemar Bandeira, delegado sindical.

No caso do Acre, os auditores têm um motivo a mais para protestar. É que a estrutura do prédio da Superintendência no Estado, localizado na rua Marechal Deodoro, no centro, funciona em péssimas condições. A recepção do órgão já chegou a ser interditada. Na cobertura há fios soltos por todos os lugares. Falta até material para o trabalho.

“Regulamentação da indenização de fronteira, que foi sancionada pela presidente da República no dia 02 de setembro de 2013. Só para você ter uma idéia nós temos uma lei que foi sancionada pela presidente há dois anos e que ainda não foi regulamentada. Sem falar nas condições de trabalho do nosso prédio, que chegou a ser interditado”, informou.

Os serviços de emissão de Carteira de Trabalho permanecem normalmente.

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