Jairo Carioca – da redação de ac24horas
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A sindicalista Alcilene Gurgel voltou a manifestar sua insatisfação com a contratação de professores através do processo simplificado que mesmo após abertura de procedimento pelo Ministério Público Estadual, continua enchendo as páginas do Diário Oficial do Acre. “A cada dois professores com contrato provisório, paga-se um terceiro, porque eles ganham aproximadamente 70% do que um professor efetivo”, comentou.
A sindicalista informou que em muitos casos, os provisórios ainda tem carga horária maior do que a dos efetivos e considerou a prática como “escrava, que tira os direitos dos trabalhadores”.
Gurgel disse que o Estado pode fazer concurso público e criar um vinculo de segurança com os trabalhadores que ficam sem o direito de investir a longo prazo. Ela informou que pelo menos 4 mil sofrem com essa modalidade.
“Há 20 anos que a educação não realiza um concurso, esse dinheiro que estão pagando para os provisórios poderia estar pagando um contrato efetivo”, concluiu.