Criado em maio de 1983, pelo então reitor Áulio Gélio Alves de Souza, com o objetivo de ser um instrumento de pesquisa, ensino e extensão, o Laboratório de Paleontologia da Universidade Federal do Acre (Ufac) ostenta, hoje, mais de cinco mil peças, coletadas nos mais variados sítios arqueológicos da região amazônica, além de ter sido objeto de matérias em emissoras de televisão de vários países do mundo.
Para comemorar esses 30 anos de atividade, uma vasta programação será desenvolvida, a partir das 8h desta terça-feira, 16, no campus de Rio Branco, com início na Sala Ambiente do Bloco dos Mestrados, oportunidade em que será apresentada uma peça de teatro. Em seguida, todos os presentes serão conduzidos a uma visita à sala do laboratório, onde será exibida toda a coleção fóssil ali armazenada.
“A novidade na comemoração desses 30 anos é que nós vamos apresentar ao público um novo fóssil gigante, em cujos fragmentos estamos trabalhando ao longo dos últimos dez anos”, disse o coordenador do laboratório, Jonas Filho. “Esse fóssil, junto com o já divulgado Purussaurus, exposto em vários museus do planeta, representa o maior da sua espécie no mundo”, acrescentou ele.
Fazem parte, hoje, da equipe do Laboratório de Paleontologia da Ufac, além do coordenador Jonas Filho, os seguintes profissionais: Ricardo Negri (lotado atualmente no campus Floresta, em Cruzeiro do Sul, concentrando suas pesquisas na região do Vale do Juruá), Edson Guilherme, Andréa Maciente e Vagner Vasconcelos (restaurador).
“Ao longo da história, porém, foram muitos os nomes que contribuíram com o sucesso das pesquisas realizadas no Laboratório de Paleontologia. Não podemos omitir nomes como os de Alceu Ranzi, José Carlos Santos, Fátima Sarkis, Jean Bocquentin, Karen Adan, Elvira Maria, Edgardo Latrubesse, Peter Mann de Toledo, Jorge Ferigolo, Marta Richter, Dilce Rosetti, Miguel Santana, David Frailey e Hanne Hsiou”, finalizou o coordenador.