Jairo Carioca – da redação de ac24horas
Com informações da Agência Brasil.
O professor Durval Fernandes, responsável pelo levantamento sobre como vivem os primeiros haitianos que imigraram ao Brasil, observou que a entrada dos estrangeiros pela cidade de Brasileia é ilegal. A rota, segundo estudo, já está consolidada, agora com imigrantes de Bangladesh e República Dominicana, submetidos a um mercado de coiotes bem mais elaborado.
Segundo reportagem publicada na Agência Brasil, outro ponto sensível a ser observado pelos profissionais dos quatro países envolvidos no projeto, é a utilização dos haitianos como “mulas” – pessoas que transportam drogas para o narcotráfico – nessas rotas. “A gente sabe que para uma pessoa com dificuldades financeiras o mercado [de drogas] está aberto”.
O levantamento das rotas de imigração, bem como os riscos a que são submetidos os haitianos, é patrocinado pela Organização Internacional para as Migrações, vinculada à Organização das Nações Unidas (ONU).
No Brasil, o convênio foi feito com o Ministério do Trabalho e Emprego e é conduzido internamento pelo Conselho Nacional de Imigração (Cnig). Além da parceria com a PUC-MG, o trabalho também recebe apoio de órgãos como o Instituto Migrações e Direitos Humanos (IMDH).