Em discurso nesta quarta-feira (15), o deputado Flaviano Melo(PMDB) garante que foi vítima de afirmações levianas do vice-governador César Messias, que em panfleto de responsabilidade do PT, o acusa de trabalhar contra a pavimentação da BR-364. “Todos sabem que fui governador do Acre, lutei por esta estrada e continuo lutando”, disse o deputado que ainda acrescentou em seu pronunciamento: “Todos os anos, nós, parlamentares, destinamos emendas de bancadas para a BR e lutamos para que estas emendas sejam liberadas”.
Em seguida, o deputado destacou que Brasil inteiro ficou estarrecido com o escândalo provocado pela ação da Polícia Federal(PF) que levou à cadeia secretários e assessores do Governo do Estado. Segundo Flaviano, a população está assistindo o que pode vir a ser o maior escândalo de desvio de recursos de obras públicas no Acre, onde membros de Governo do Estado,junto com empreiteiros ,”desviam dinheiro e não realizam os serviços”.
O parlamentar destacou que as investigações da PF comprovaram que o Governo do Estado paga por obras que não foram pavimentadas em sua totalidade e também por obras parciais, tidas como executadas de maneira completa. ”E mais grave, segundo a PF, paga com recursos do Estado por obras já executadas através de convênios com o Governo Federal”.
Flaviano enfatizou que nunca, em toda a história política e administrativa do Acre, nenhum secretário ou assessor , ligado diretamente ao gabinete do governador, havia sido preso em pleno exercício do cargo. O deputado ressaltou ainda que as gravações feitas pela PF não pouparam nem mesmo o governador do Estado,Tião Viana,lembrando que a imprensa divulgou uma escuta que deixa clara a intimidade dele(governador)com certos empreiteiros, ”com os quais se dá ao luxo de tratar de assuntos suspeitos”.
Por fim, Flaviano reiterou sua indignação pelas calúnias levantadas pelo vice-governador do Estado, César Messias.”Por isto mesmo estou entrando com um processo contra ele”. E disse que não vai permitir que usem seu nome para desviar a atenção da população , num momento onde a Polícia Federal tenta desvendar “o que pode vir a ser um dos mais rumorosos escândalos da política acreana”.
Domingo Sávio, de Brasília