O deputado Moisés Diniz (PCdoB), com apoio do deputado Ney Amorim (PT), está organizando a instalação de um Comitê de Resistência dos 11 mil servidores públicos do Acre.
“Nós precisamos juntar toda a energia disponível, independente de partido, para organizar a resistência a essa letal decisão do STF”, argumenta Moisés.
Nesta terça-feira, centenas de servidores ocuparão os espaços da Assembleia Legislativa para discutir a organização do comitê. Os sindicatos de servidores públicos estão cuidando da mobilização.
“A Assembleia Legislativa foi a instituição que tentou legalizar essa situação e vai continuar defendendo a estabilidade dos servidores”, informou Ney Amorim.
Moisés informou que, além do Comitê de Resistência, será criado um grupo de alto nível, constituído dos melhores juristas, para apoiar o processo no STF e que o movimento abrirá um blog, para unificar as informações e as estratégias da luta dos servidores.
“Essa vai ser uma luta de longa duração. Somente venceremos se nos organizarmos como povo e não como grupo político. Não podemos permitir a demissão de 1/3 dos funcionários públicos do Acre”, encerrou o parlamentar do PCdoB.