Discursão, troca de ofensas e expulsão de petistas marcam protesto de centrais sindicais em Rio Branco

Gleydison Meireles – da redação de ac24horas
ggreyck@gmail.com

O ato público realizado na manhã desta quinta-feira (11), em Rio Branco, alusivo ao Dia de Paralisação Nacional dos sindicatos e movimentos sindicais, foi marcado por discursões, troca de ofensas e muito empurra-empurra, por conta de presença de representantes do Partido dos Trabalhadores (PT).

Os ânimos começaram a se acirrar já na concentração do movimento, na esplanada do Palácio Rio Branco, quando o presidente da Juventude do Partido dos Trabalhadores (JPT), Cesário Campelo Braga foi impedido de fazer uso da palavra.

Cesário disse que os sindicatos estavam querendo boicotar a juventude petista, afirmando que era um ato público e que eles também lutavam pelos direitos dos trabalhadores.

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Os manifestantes saíram em passeata pela Rua Arlindo Porto Leal e seguiram pela Avenida Brasil, em frente ao escritório oficial do governo do Acre, a Casa Rosada, onde aconteceu o primeiro indicio de confusão. Um agente de endemias tomou a força a bandeira da JPT das mãos de um dos representantes da entidade, mas foi quando Cesário Braga tomou o microfone para discursar que todos os sindicatos se uniram em uma sonora vaia.

O petista ainda tentou discursar mas foi cercado por representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB) e Força Sindical, além de outros sindicatos que tomaram o microfone de suas mãos. Aconselhados a abandonar o ato público, membros da juventude petista seguiram a manifestação instigando os sindicalistas, numa demonstração clara de querer tumultuar o manifesto.

Em frente da Organização Central de Atendimentos (OCA), sindicalistas e petistas voltaram a se enfrentar e teve início a uma sessão de empurra-empurra e troca de ofensas. Membros da CUT, CTB e outros sindicatos tomaram das mãos dos petistas bandeiras da JPT e expulsaram os petistas do movimento.

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As bandeiras petistas foram queimadas na entrada do Terminal Urbano, para onde seguiu o movimento, numa forma de protesto e descontentamento da classe trabalhadora com atual administração do estado do Acre.