Tião Bocalom diz que enfrenta agora o momento mais difícil: fazer tudo que prometeu

O prefeito eleito de Rio Branco Tião Bocalom (Progressistas) é o convidado do programa Bar do Vaz deste sábado, dia 2 de janeiro. Durante a entrevista, o novo gestor da capital acreana diz que passada a campanha eleitoral, agora chegou o momento mais difícil: fazer tudo que prometeu.

“Graças a Deus, a primeira etapa foi vencida e o mais difícil é agora, que é exatamente a gente colocar em prática tudo aquilo que eu falei não só nessa campanha, mas aquilo que falei também nas outras campanhas”, salientou.

Antes de se consagrar prefeito de Rio Branco, Bocalom já enfrentou três campanhas de governador e 3 campanhas de prefeito. “E em todas elas eu nunca mudei o discurso. Sempre usei a mesma linha de projeto de modelo, baseado sempre no agronegócio”.

A resposta nas urnas da capital, para Bocalom, significa o desejo da população pela implementação do projeto ‘Produzir para Empregar’. O prefeito também comentou sobre a questão da vaca mecânica. “Fizeram uma gozação danada com a vaca mecânica, mas ela existe”.

Veja a entrevista completa:

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Petecão declara que apoiar Bocalom à prefeitura foi uma “questão de honra”

O senador Sérgio Petecão (PSD) é o entrevistado do programa Bar do Vaz desta quinta-feira, 31, véspera de ano novo. Nesta edição, a conversa gira em torno de política, pandemia do novo coronavírus entre outros assuntos. O parlamentar aborda questões relacionadas ao seu mandato no Senado Federal e ainda fala da campanha das últimas eleições municipais que elegeram seu candidato, Tião Bocalom, à prefeitura de Rio Branco.

Petecão explica o motivo que o fez apostar no candidato Bocalom e fatores que o fizeram desistir da então prefeita Socorro Neri na filiação ao PSD. “Na articulação, o Bocalom foi escolhido por mim e o Bestene [deputado estadual]. E para nossa surpresa o governador disse que não iria mais apoiar Bocalom. Aí eu não entendi mais nada”, declara.

A partir de então, Petecão afirma que apoiar Bocalom à prefeitura virou uma espécie de questão de honra. “Acho que ele [Gladson Cameli] não acreditava no nosso projeto”, sugere o senador.

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“Ainda tem muito o que se fazer”, diz Gladson Cameli sobre os últimos dois anos de mandato

“Ainda tem muito o que se fazer”. Foi com essa resposta, que o governador Gladson Cameli iniciou a entrevista ao jornalista Roberto Vaz, para o Bar do Vaz, no ac24horas, ao ser questionado se ele já teria feito tudo o que queria fazer no governo.

A entrevista, que durou 1 hora, abordou os seguintes assuntos: reforma administrativa, relação com os irmãos Rocha, atuação durante a pandemia da Covid-19, Polícia Federal, reeleição, o apoio à Socorro Neri em detrimento a Tião Bocalom, entre outros assuntos.

Com um semblante enigmático, Cameli relatou que durante a atuação da pandemia da Covid-19 decidiu se pautar pela verdade e, escolheu caminhar ao lado da ciência para a tomada de decisões difíceis.

Em relação às dificuldades que apareceram durante a pandemia, o chefe do Palácio Rio Branco ponderou que gostava de trabalhar com elas [dificuldades] e que nunca aceitava como a resposta de que era impossível.

Assuntos como o provável convite à Socorro Neri para integrar o governo a partir do ano que vem, e as intermináveis brigas com o vice-governador Major Rocha, também foram temas amplamente comentados por Gladson.

Veja a entrevista na íntegra: 

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Pandemia fez com que se repensasse a atividade industrial no Acre, diz presidente da Fieac

O programa Bar do Vaz deste sábado, 19, apresenta a entrevista com o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Acre (Fieac), José Adriano. O assunto da conversa com o jornalista Roberto Vaz gira em torno da situação econômica e industrial do estado no ano de 2020 em meio à crise provocada pela pandemia do novo coronavírus (Sars-Cov-2).

José Adriano diz que o impacto negativo da pandemia na indústria ficou evidente, mas “ainda houve recuperações e surpresas com a abertura de mais de 2 mil empresas ao longo do período difícil ocasionado pela contaminação da Covid-19 e suas implicações no comércio em geral”.

Pelo que diz José Adriano, o momento fez com que os setores da indústria reprogramassem a maneira de trabalhar e convivência entre os trabalhadores. O empresário afirma que nenhum país ou estado estava preparado para enfrentar as dificuldades impostas pela pandemia.

O presidente da FIAEC reconhece que nesse período, houve ainda diferenças na recuperação da economia entre os diferentes setores da indústria local. “Posso dizer que o setor de alimentos  e supermercado não tiveram o reflexo negativo de imediato, apenas uma retração de momento, mas sua recuperação é mais rápida”.

Para ele “o governo fez um esforço para o incentivo da economia, auxiliou em discussão com as federações e fez o que era possível em relação aos tributos, mas ainda falta ligar todas essas informações para se ter um resultado concreto”.

Assista a entrevista completa:

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Reeleita em Brasileia, Fernanda Hassem quer fazer segundo mandato mais produtivo que o primeiro

A prefeita Fernanda Hassem, reeleita nestas eleições municipais de Brasileia, se prepara para o segundo mandato como se fosse o primeiro, tanto é a sua empolgação: “se o primeiro foi bom, o segundo será muito melhor”, diz, mesmo sabendo da crie financeira que o setor público vive.

Revelação como gestora, Fernanda aprendeu a fazer o que se chama de mágica: realizar muito com poucos recursos. Ela tem sido exemplo de gestão e o seu jeito de gerir a coisa pública a faz admirada, tanto que se reelegeu com boa votação, mesmo tendo enfrentado dois grupos políticos poderosos: o do MDB, comandado por Aldemir Lopes e da ex-deputada e ex-prefeita Leilão Galvão.

Nessa terça-feira, Fernanda Hassem passou pelo Bar do Vaz e esbanjou otimismo.

Veja a entrevista:

https://youtu.be/8oHe8FR_zoQ

Marcos Luz diz que foi eleito “só pra ver os defeitos de Socorro Neri”

O vereador João Marcos Luz (MDB), um dos mais atuantes da atual legislatura, não conseguiu se reeleger. O aliado de primeira hora do presidente Jair Bolsonaro é o que se pode chamar de “calo de Socorro Neri”.

Durante os dois anos como vereador, não esconde de ninguém que só procurou achar os defeitos da administração municipal, muito embora não tenha certeza de “má gestão”: “minha obrigação e ver defeitos”. Na semana passa João Marcos passou no bar, onde conversou com o jornalista Roberto Vaz.

Veja a entrevista:

https://youtu.be/7k1iEMy64w8

Infectologista diz que Acre não colapsou, mas já atingiu limite máximo no tratamento de Covid por duas vezes

Cuidado, muito cuidado! Essa é a base principal para quem quer se livrar da contaminação da covid-19. Segundo o médico infectologista Thor Dantas, quem não pegou, continue com as medidas de prevenção. E quem se contaminou não relaxe no tratamento.

Segundo Dantas, “o vírus não escolhe por cor, idade ou classe social e na sua ação mais feroz causa morte, mesmo que o paciente não tenha comorbidades, seja magro ou novo”.

Ele explica que “não há, cientificamente, nenhum modo seguro para se curar da doença”, por isso Thor Dantas não cansa de pedir atenção da população para evitar a contaminação.

Na opinião do médico, a instalação imediata do Instituto de Traumatologia e Ortopedia do Acre (Into) pelo governo garantiu tranquilidade aos profissionais da saúde e à população a cometida pela doença. Dantas não é contra a terceirização que o governo fez no Into, mas pede oportunidade para “os bons profissionais que ficaram de fora”.

Veja a entrevista:

https://youtu.be/wKwShUadvJw

Basa quebra recorde no Acre em meio à pandemia do coronavírus

Superintendente José Luiz explica como conseguiu contornar a crise e ter resultados de sucesso; agora banco lança o Plano Safra 20/21 e pode garantir aos investidores acreanos mais de R$ 100 milhões

Tratando de economia em meio à crise gerada pelo novo coronavírus, o Bar do Vaz apresenta neste domingo, 5, uma edição especial do programa em conversa com o novo superintendente do Banco da Amazônia (Basa) no Acre, José Luiz Cordeiro. No diálogo com o jornalista Roberto Vaz, Cordeiro elenca as medidas de inovação realizadas pelo banco para continuar atendendo a demanda dos empresários e produtores durante a pandemia.

O decreto governamental que fechou temporariamente o comércio impôs uma nova realidade a todos os setores da economia local. Foi então que o Basa se tornou um dos esteios para que empresários, pequenos, médios e grandes produtores do estado pudessem seguir trabalhando e gerando renda, mesmo com dificuldade por conta da mudança radical na rotina da sociedade provocada pelo vírus.

“Foram disponibilizadas linhas de crédito especiais para as pequenas e micro empresas e também para o setor da produção rural. Mesmo trabalhando com contingenciamento de funcionários devido à pandemia, conseguimos contornar esse problema e dar conta da demanda”, explica o entrevistado.

Com o lançamento do Plano Safra 2020-2021, novas oportunidades de negócio puderam ser ofertadas pelo Basa. “Com a pandemia, lançamos ferramentas que facilitam a abertura de conta e o acesso ao crédito, tanto de empresas quanto do produtor rural. Tiramos proveito das mudanças que o mundo exigiu nessa realidade atual”, afirma o superintendente.

Questionado se houve aumento no índice de inadimplência dos correntistas junto ao banco, Luiz esclarece que não, mas isso devido ao trabalho feito pela equipe junto aos clientes logo com a chegada da Covid-19. “Desde março, o Basa dotou medidas para facilitar o trabalho dos empresários e dos produtores rurais, para que os impactos do coronavírus não acarretassem em inadimplência. Todos os contratos Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO) das empresas foram prorrogados de forma automática, sem que a pessoa tivesse que ir ao banco, com prazo para recomeçar a pagar em janeiro de 2021”.

No âmbito rural, a solicitação de prorrogação do produtor rural se deus junto às agências. A pandemia fez alavancar a busca por linhas de crédito. Na classe empresarial em busca de capital de giro e no seguimento rural pelo alto potencial do agronegócio nesse momento.

Plano Safra 2020-2021

Dos R$ 5 bilhões liberados pelo Plano Safra essa semana para investimentos, R$ 2 bilhões serão para os médios e grandes produtores e R$ 3 bilhões para os produtores de micro e pequeno porte, sendo R$ 600 Milhões para a agricultura familiar. Esses recursos são 25% maiores que o Plano Safra anterior do banco.

No Acre, a cadeia do agronegócio se encontra em ascensão. Por isso, o banco adotou linhas de crédito e taxas para atender todo o público que engloba essa cadeia, desde o pequeno até o grande produtor. “O intuito é que os recursos cheguem em todas as pontas da cadeia produtiva do agronegócio”, diz o superintendente.

Para tentar o crédito, o produtor consegue abrir uma conta por meio do próprio smartphone. Depois, basta buscar relacionamento bancário numa das 10 agências presentes no estado e receber as orientações do gerente sobre o acesso ao crédito do Plano Safra. “A burocracia reduziu por implementação de ferramentas tecnológicas que facilitam a relação com o sistema do banco”, afirma Luiz.

“O Basa foi bem atuante no primeiro semestre de 2020, alcançando resultado recorde. O coronavírus não teve impacto em relação à operacionalização do banco no Acre. Mudanças e novas ferramentas fizeram com que o cliente reafirmasse a confiança e nós sentimos confiança porque o produtor foi atuante desde o primeiro semestre de 2020. Vamos continuar sendo atuantes para estar à frente da economia e da cadeia produtiva da produção rural e com oportunidade de crédito nesse momento”, salienta Cordeiro.

Assista a entrevista na íntegra:

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Evasão fiscal na venda clandestina de bezerros do Acre não é de R$ 100 milhões, diz Assuero

O Bar do Vaz desta semana entrevista o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Acre, o fazendeiro Assuero Veronez. Nos últimos dias, o ac24horas trouxe à tona a denúncia de que fazendeiros do Estado estariam desviando a fiscalização e aberto um rombo fiscal milionário na venda clandestina de bezerros. Assuero trata desse e de outros assuntos ao jornalista Roberto Vaz, como novidade do agronegócio, economia e impactos da pandemia do coronavírus na economia acreana.

O presidente destaca que o setor do agronegócio foi pouco afetado com a crise sanitária decorrente da Covid-19. Essa situação, segundo ele, é percebida anto a nível nacional como a nível somente de Acre. Ele acedia que esse foi o setor menos prejudicado diante da pandemia. “O agronegócio vem superando essa crise e mostrando um vigor muito grande. O setor vive um momento de crescimento. O aumento de investimento no campo e a produtividade fez quebrar recordes de safra”, explica o fazendeiro.

De fato, o agronegócio não para. Como diz o ditado popular, o agro é pop e permitiu que a população ficasse em casa em meio à pandemia de maneira abastecida. “O agro continuou trabalhando. Isso fez uma diferença grande na manutenção das pessoas em casa e ainda aumentou o consumo em função disso”, destaca Assuero. A situação do setor produtivo no Acre é bem menos complicada do que a de outros setores da economia, como a construção civil e a indústria.

Mesmo assim, os cuidados de distanciamento social no ambiente rural também em sendo praticado, segundo o presidente da Federação, muito embora este seja um meio em menos contaminado que o ambiente urbano do estado. “Os funcionários de fazenda estão trabalhando de máscara e tomando os cuidados necessários. Uma coisa é certa: não há como interromper a produtividade”, salienta.

A interrupção desse serviço implicaria num problema bem maio para o estado, além de que se atrasar o calendário, pede-se a época de plantar e colher. “Tivemos alguns produtos do agronegócio que foram afetados, como a produção de flores, que praticamente parou. Não houve casamentos e os velórios foram modificados por conta da pandemia. Esse setor foi profundamente afetado, mas de um modo geral, os produtos principais do agronegócio brasileiro não tiveram interrupção”.

Desafios da pecuária

A pecuária no Acre continua com seu calendário sanitário e de reprodução normal. A demanda por alimentos continuou em alta durante a pandemia e o “fator China” favoreceu ainda mais as exportações. No entanto, o estado ainda vive um desafio grande junto aos pecuaristas: o de transformá-los em potenciais agricultores. Veronez destaca que há regiões no Acre propícias para a agricultura mecanizada, onde parte da área de pastagem pode virar área de agricultura. “Esse fenômeno está chegando aqui também, com o início da plantação de soja e milho. É um processo que deverá crescer gradativamente. A logística atual facilita e viabiliza a produção de grãos no Acre, que os envia para Rondônia e de lá para Europa, sem precisar enviar paro o sul ou sudeste do país”, garante.

Denúncia de desvios na pecuária

A pecuária é, de longe, o grande negócio do estado. Esta semana, uma denúncia oriunda das indústrias de carnes bovinas apontou que haveria uma rombo de R$100 milhões de evasão fiscal cometido por fazendeiros. Para Assuero, esse número é absurdo e nada perto de uma realidade. Segundo ele, daria uma média de 600 mil bezerros, o que representa mais que a produção anual de bezerros machos em todo o Acre.

“Essa denúncia não faz sentido. Temos sim algumas saídas de bezerros no Acre [dessa forma], mas a maioria sai pagando imposto de forma legal, sem problema nenhum. Esse número denunciado está muito longe, pois seriam 6 mil bezerros por dia. Mesmo assim, é uma denúncia que precisa ser apurada pelo estado”, afirma.

Ocorre que os pecuaristas pleiteiam um mercado mais aberto para a carne bovina, enquanto que os frigoríficos querem manter toda a produção no estado, o que, segundo da Federação, é impossível para manter a economia. “O Acre não pode se fechar achando que vamos consumir toda nossa produção. Precisamos dar vasão à nossa produção, tanto de bezerro quanto de boi gordo porque nosso mercado é pequeno para nossa produção”, salienta.

Veronez acredita que pode estar havendo um equívoco por parte do governo do Ace ao acatar apenas o que a classe da indústria solicita, sem perceber, de fato, o que é importante para a produção. “Está faltando ao governo um entendimento melhor da questão”.

Assista a entrevista na íntegra logo abaixo:

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No Bar do Vaz, Socorro Neri garante aplicação correta de recursos e diz que faz gosto ser apoiada por Gladson

O Bar do Vaz deste domingo, 14, entrevista a prefeita de Rio Branco, a professora Socorro Neri (PSB). Nesta edição do programa transmitido pelo ac24horas, a gestora comenta os últimos acontecimentos e polêmicas envolvendo o município em meio à pandemia do novo coronavírus. Neri também não deixou de falar sobre as eleições 2020 e a sua notável aproximação política com o governador Gladson Cameli (Progressistas).

Socorro inicia dizendo que o fluxo de atendimento aos pacientes com suspeita de Covid-19 implementado recentemente pela secretaria municipal de saúde tem trazido bons resultados e ajudado as unidades do Estado diante da demanda imposta pela epidemia do vírus. No entanto, algumas mudanças ainda deverão ser concretizadas no âmbito da saúde a fim de melhorar ainda mais o acolhimento à população.

“As unidades estão com melhor estrutura para fazer esse atendimento. Toda a rede de atenção primária está trabalhando para aqueles que sentem os primeiros sintomas da doença [Covid-19]. Eles podem procurar a unidade de saúde mais próxima em sua regional para receber assistência”, explica a prefeita.

O município também faz o monitoramento dos pacientes notificados pela prefeitura. “Estamos ajustando esse novo fluxo para que ele passe a funcionar na sua totalidade. Até o final do mês vamos estar com outros serviços funcionando, como o Centro de Atendimento e Diagnósticos, com resultados de exames em 48 horas”, garante.

Situação fiscal

Questionada sobre a situação financeira da prefeitura de Rio Branco, Neri não esconde que a situação é delicada e requer ainda mais esforço para manter a ordem e evitar um colapso total. “Começamos 2020 com muito otimismo, com um planejamento organizado, fechamos o ano de 2019 sem nenhuma dívida, com todos os servidores e fornecedores pagos, mas fomos surpreendidos com essa crise sanitária que também é econômica e social”, ressalta.

A arrecadação do município é 30% menor do que o previsto para 2020 antes da epidemia da Covid-19 chegar ao Acre. O apoio emergencial enviado pelo governo federal ajuda, mas ainda é só metade da perda total sofrida pela capital acreana. “Esse apoio é apenas parte da redução da arrecadação que estados e municípios tiveram. Já recebemos a primeira de um total de quatro parcelas, no valor de R$ 67 milhões. Deste valor, pouco mais de R$ 5 milhões é destinado para a saúde e assistência devido à pandemia”. O restante do valor é para recompor parte do orçamento da receita proveniente dos impostos.

Com isso, as despesas têm sido cada vez mais específicas. “Não podemos gastar mais do que arrecadamos. Há uma necessidade do controle e tenho feito esse dever de casa com muita responsabilidade. O que depende de minhas decisões, busco sempre atender o interesse coletivo”, diz Neri.

Invasão ao depósito da merenda escolar

A gestora comentou um acontecimento recente que envolveu uma “invasão” de dois assessores parlamentares de Rio Branco no depósito da merenda escolar municipal com alegação de denúncia de alimento vencido. “Me senti constrangida em razão da forma como foi feita. Se alguém quer fazer inspeção, os parlamentares podem fazer isso e tem direito de encaminhar e solicitar aos órgãos da prefeitura que estão à disposição para entregar documentos que forem requisitados”, garante.

A prefeita diz que recebeu a denúncia de produtos vencidos e que abriu uma sindicância para identificar possíveis responsabilidades. “O que houve foi um pequeno lote de suco de goiaba iria vencer no dia seguinte e voltou para o depósito”. As aulas estão suspensas devido ao decreto de quarentena imposto pelo governo.

Operações federais

Com relação às operações realizadas pela Polícia Federal em municípios acreanos com suspeita de fraude na aquisição de medicamentos e Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), Socorro se diz satisfeita com a condução das investigações que não apontaram irregularidades dentro da prefeitura de Rio Branco. “A questão do superfaturamento [na compra de álcool em gel] foi analisada pelo Ministério Público Estadual e Federal, mas só o que teve eco foi a denúncia. O que reverbera é tão somente a crítica”, salienta afirmando que continua acompanhando o andamento da operação.

Relação política com Cameli e possível candidatura

Pouco antes da pandemia da Covid-19 chegar ao Acre, Socorro e Gladson já ensaiavam algumas aparições e trabalhos conjuntos na capital acreana. Com a evidência do vírus, a aproximação de ambos ficou em mais latente no âmbito político. Neri destaca que o diálogo na política é fundamental, principalmente na “boa política”.

“Quem não quer o apoio de Gladson Cameli?”, indagou. “Temos conversado em relação ao trabalho e é isso que nos aproximou. Estamos integrando as equipes e o trabalho, se isso resultar em apoio político, certamente ficarei muito feliz”, afirma. Para ela, essa união com o governador é fundamental para o bem da população. “Não podemos colocar interesse partidário acima dos interesses do povo. Se ele quiser fazer comigo essa aliança, da minha parte não há nenhum impedimento”.

Sobre uma possível candidatura à prefeitura de Rio Branco nas eleições deste ano, a atual prefeita não vê motivos para não se candidatar. “Sou ficha limpa, estou no mandato, é natural ser candidata. Tenho esse direito, nada me impede, meu partido deseja que eu seja candidata, por que não?”.

Neri diz que após sua se colocar à frente da prefeitura, não se afastou de nenhum aliado político, e que apenas imprimiu sua identidade, seus princípios e convicções em sua gestão. “Deixei sempre muito claro que a gestão vai caminhar da forma como considero o certo”, pontua.

Durante a entrevista, ela ainda comenta a saída do ex-secretário municipal de saúde, Oteniel Almeida, e as obras estruturantes que já foram realizadas nas vias públicas e que ainda serão colocadas em prática no decorrer deste ano. Veja a entrevista na íntegra logo abaixo.

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Jéssica quer que Cruzeiro do Sul volte a ter um prefeito que não envergonhe os cruzeirenses

A convidada do programa Bar do Vaz desta terça-feira, 9, é a deputada federal do Acre Jéssica Sales (MDB). Ao jornalista Roberto Vaz, a parlamentar trata de política, vida em meio à pandemia do novo coronavírus (Sars-Cov-2) e de como tem trabalhado para ajudar os acreanos no enfrentamento da Covid-19. A deputada também comenta a … Leia mais

Prefeitos alvos de operação da Polícia Federal falam sobre a Covid-19, reeleição e mandados judiciais

O programa Bar do Vaz que foi transmitido ao vivo nesta quinta-feira, 04, pelo ac24horas entrevistou os prefeitos Ilderlei Cordeiro, de Cruzeiro do Sul, e Bira Vasconcelos, de Xapuri. Ambos os gestores expuseram seus posicionamentos e ações frente à pandemia do novo coronavírus, sobre reeleição e ainda comentaram a operação da Polícia Federal apoiada pela Controladoria-Geral da União (CGU) que cumpriu 85 mandados de busca e apreensão em oito municípios do Acre nessa quarta, dia 03.

Ilderlei, que é um dos contaminados pela doença, disse que a situação da Covid-19 está delicada no Juruá, com média de 100 casos registrados por dia desde a semana passada. “Batemos um número recorde de novos casos ontem, com 188 confirmados em um só dia”. Ele afirma que tem pedido com veemência aos moradores que fiquem em casa e respeitem os decretos de distanciamento social.

Vasconcelos, de Xapuri, também está isolado em casa após ter contato com casos confirmados. “Temos uma rede de atendimento, unidade referência que tem feito testes de coronavírus pela prefeitura. Porém, nosso hospital não tem condições de atender pacientes, não temos um local onde colocar uma pessoa se ela estiver com covid-19”.

Diferente de Cruzeiro do Sul, a cidade de Xapuri depende do hospital de Brasileia ou de Rio Branco para tratar os contaminados que precisam de auxílio hospitalar. “Por isso, uma realidade que temos que trabalhar é o isolamento”. O prefeito decretou toque de recolher no município. Às duas prefeituras contam com aporte financeiro estadual e federal e até iniciativas sociais para suprir as necessidades impostas pela epidemia.

Operação Off-Label

Questionados sobre a operação que investiga supostas fraudes na compra de medicamentos pelos municípios, Ilderlei afirma que se incomodou com a maneira que foi acordado pelos policiais, mas que não teme sua prisão, pois, garante não ter nenhum contrato ilícito de sua parte. “Nunca passei por nada desse tipo, me abordando como se fosse quase um bandido. Entraram pela janela do quarto. O que mais me entristece é que eu já fui à Polícia Federal no começo da minha gestão e me coloquei a disposição e que não tenho nenhum problema de ser investigado, mas fica o trauma. É algo doído pra sua vida. Eu não sou bandido, não tenho esse currículo de corrupção na minha vida”.

Cordeiro cogita junto a seus advogados pedir a restituição de todos os bens que foram apreendidos e que, segundo ele, nada têm a ver com fruto de corrupção. “Tenho como comprovar tudo que tenho. Minha vida é transparente. Quem está falando de mim está julgando errado, não tenho nada a esconder”.

Bira Vasconcelos também se diz tranquilo quanto ao resultado da investigação. Ele estava indo visitar o pai quando recebeu a ligação informando que os policiais estavam na sede da prefeitura, e Xapuri. “Quando cheguei os agentes já tinham ido embora. Encaro isso com naturalidade. Meu secretário de finanças entregou toda a documentação e prestou os esclarecimentos necessários”.

Para Bira, gestores públicos sempre estão sujeitos a esse tipo de situação. “Quando se lida com dinheiro que não é seu, temos que prestar contas, não só com o povo, mas também com os órgãos de controle. Eu nunca me neguei a prestar nenhum esclarecimento. Não temo, a gente faz tudo pra acertar, mas, se for encontrado algum erro, não vai ter dolo, má-fé ou enriquecimento ilícito da minha parte, porém, acredito muito em minha equipe”.

Reeleição

Sobre possibilidade de reeleição de ambos os prefeitos, tanto Ilderlei, como Bira, ainda não decidiram o futuro das próximas eleições municipais. Cordeiro anda desgostoso com as situações de escândalo que o envolvem, já Bira se coloca à disposição do partido e dos eleitores.

“Minha vida pública está nas mãos de Deus. Mas uma coisa é certa, a cada dia que ocorre esse tipo de perseguição isso me faz refletir muito. Os bons estão sendo mortos fisicamente ou moralmente. Estou analisando muito depois desse episódio de ontem”, lamenta o prefeito de Cruzeiro do Sul.

Já Bira diz estar fazendo um mandato “o mais transparente possível. Tenho 7 anos e meio que sou prefeito e não possuo nenhum processo que desabone a minha conduta. Estou à disposição. A candidatura depende da conjuntura política. É um momento difícil de ser prefeito e de ter vida pública, mas acredito que existe uma questão primordial, que é a de não fugir da luta”, conclui.

Ao final da entrevista, Ilderlei também comenta o fato de ter recebido uma proposta de propina de um empresário assim que recebeu visita dos agentes da PF. Assista na íntegra logo abaixo.

https://youtu.be/CO6iZ0-qspY

 

Juiz comenta sobre a pandemia, fake news e eleições 2020

O programa Bar do Vaz, transmitido pelo ac24horas nesta terça-feira, 02, simultaneamente em três plataformas distintas (site, Facebook e YouTube) trouxe o Juiz de Direito Constitucional Giordane Dourado, titular do 3° Juizado Especial Cível da Comarca de Rio Branco e 9ª Zona Eleitoral. Ao jornalista Roberto Vaz, o magistrado comentou sobre os decretos governamentais de isolamento social impostos pela pandemia do novo coronavírus, sobre as ‘fake news’ e eleições municipais 2020.

Para Dourado, a nova realidade, mesmo que não estivesse nos planos dos cidadãos acreanos, criou uma adaptação necessária diante do perigo do contágio da Covid-19. “Precisamos ter responsabilidade e seguir os protocolos sanitários para manter a saúde e o bem de todos”, garante. O juiz assinala que os decretos estaduais e municipais são legítimos e independem do governo federal. “Inclusive o Acre, tanto o governador como os prefeitos, está fazendo um excelente trabalho no combate à pandemia”.

Apesar disso, o magistrado também diz entender a situação da classe empresarial. “Os empresários também tem razão, não estão errados em pedir o retorno das atividades econômicas porque muitas famílias dependem disso. A situação é complexa, temos que alcançar um equilíbrio que garanta atendimento e controle da pandemia, mas que também garanta o direito de trabalhar, gerar renda e empregar pessoas”, explica.

Fake News

Com relação ao uso das mídias sociais, principalmente voltado à política, ele diz se tratar de uma ferramenta que ainda preocupa. A incitação ao ódio e propagação de notícias falsas, para o magistrado, é o que deve ser combatido. Giordane citou que “a liberdade de expressão é um direito importante, mas que não deve ser usada para fomentar discursos de ódio. Há um limite à liberdade de expressão”.

O Supremo Tribunal Federal (STF) abriu recentemente o inquérito de fake news, mesmo que causando incômodo ao presidente Jair Bolsonaro. “No judiciário, temos o inquérito das fake news, instalado pelo Supremo, que investiga ofensas a membros da corte e ameaças. No Brasil e no Acre existem muitos crimes praticados pelas fake news”, assegura.

De acordo com o juiz, a notícia falsa atribuída a alguém é a configuração de um crime, seja calúnia, difamação ou outros, que pode ser investigado. Ainda tramita no Congresso um projeto para criminalizar a fake news, pois não tem um crime específico por espalhar notícias falsas, apenas contra a honra, calúnia, e etc. Entretanto, Giordane discorda sobre a votação desse projeto em meio à pandemia. “É perigoso votar isso nesse momento, pois qualquer projeto que venha limitar a liberdade de expressão seria precipitado e, se votado de maneira apressada, pode flertar com a censura. Já temos instrumentos legais para combater os excessos, podemos enfrentar as fake news com as ferramentas que já temos hoje”.

Eleições municipais

Sobre eleições 2020, o juiz acredita que haverá sim a votação este ano. “Já há uma convergência da Câmara com o sendo de adiar a eleição para novembro oi dezembro. A Justiça Eleitoral tem estrutura e condições de fazer eleição este ano, desde que haja segurança sanitária”, salienta.

Eleições X Fake News

O magistrado ressalta que a cada ano a Justiça Eleitoral se tona mais experiente na análise desses tipos de casos. Em 2028, por exemplo, foram várias as denúncias envolvendo candidaturas e fake news, uma verdadeira guerra virtual. “Já temos experiência com esse cenário agressivo em campanhas. Temos, inclusive, apoio da Polícia Federal no combate a esse tipo de crime. A novidade deste ano é que antes, não tinha a criminalização de fake news no Brasil, hoje, já temos a criminalização da fake news com motivação eleitoral, um crime específico, uma ferramenta para lidar com essa situação”.

Assista a entrevista na íntegra:

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Gladson diz que planeja reabrir comércio após inaugurar Hospitais de Campanha; aulas devem iniciar em setembro

O ac24horas realizou uma edição especial do programa Bar do Vaz neste domingo, 31, onde entrevistou o governador Gladson Cameli (Progressistas) ao vivo com transmissão pelo jornal eletrônico e no perfil oficial do Facebook. Ao jornalista Roberto Vaz, Cameli falou sobre os desafios impostos à gestão estadual pela pandemia do novo coronavírus e também comentou … Leia mais

“Com toda desgraça, a vida é uma graça”, de Abrahim Farhat ao dizer que temia a morte

Ao terminar de gravar o programa “Bar do Vaz” naquela tarde de quinta-feira, 13 de junho de 2019, o papo com Abrahim Farhat Neto se alongou por mais de uma hora. Ele não parava de rir com os causos que relatava sobre o Acre e sua gente. Falou sobre juventude, educação, economia e, claro, de política.

Lhé, como era conhecido, foi mais do que um ativista político, tanto que chegou a ser chamado de “papa” pelo bispo Dom Giocondo Maria Grotti, uma das maiores autoridades religiosas que o Acre já teve [falecido em acidente de avião em 1971].

As dores que tinha, escondia atrás do sorriso fácil que lhe acompanhou por toda vida. Nunca se importou com dinheiro e aos mais próximos dizia que “a riqueza pode transformar as pessoas em um lazarentas”. Não escondia que tinha medo da morte e preferia dizer que “com toda desgraça, a vida é uma graça”.

Vendo tanta alegria e conhecimento, perguntei se ele queria gravar uma mensagem, mesmo que ela não fosse exibida, tendo em vista que ele acabara de fazer uma entrevista que foi exibida minutos depois pelo site ac24horas.com. Ele disse que sim e anotou alguns temas para se manifestar a sua opinião.

O que ele disse? Vamos descobrir juntos, agora, assistindo a gravação feita por Kennedy Santos.

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Lhé disse que Glória Perez “transformou o Acre num puteiro”

A morte de Abrahim Farhat, o Lhé, comoveu muitos acreanos na manhã deste sábado (16). Conhecedor profundo do Acre e suas histórias, ele contou em sua última entrevista audiovisual concedida ao Bar do Vaz -programa do ac24horas – sua leitura do Estado e suas peculiaridades. Lhé comentou seu desentendimento com sua amiga, a escritora global acreana Glória Perez, quando escreveu, segundo ele, uma história do Acre “às avessas”, na minissérie Amazônia, de Galvez a Chico Mendes.

“… tentou escrever às avessas a nossa história, mostrando para um mundo um estado institucionalizado num puteiro”, disse o carismático Lhé na entrevista concedida ao jornalista Roberto Vaz e que foi ao ar no dia 15 de julho de 2019.

Lhé faleceu aos 78 anos após ter complicações no seu sistema renal. Figura importante da sociedade acreana, sempre falava nas entrevistas de sua infância e juventude regadas de liberdade na beira do Rio Acre. “O Rio Acre é o rio da nossa vida”, dizia.

Confira a entrevista na íntegra.

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Pecuaristas cobram de Gladson protocolo que facilitará exportação de carne bovina

Pecuaristas estão ansiosos para que o governador Gladson Cameli (Progressistas) crie as condições exigidas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para tornar o Acre em área livre de aftosa sem vacinação. Esta recomendação do Ministério da Agricultura atende pedido da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) e permitirá atender a mercados consumidores mais exigentes, para ampliar a exportação da carne acreana.

Anteriormente, o prazo para conseguir esta garantia era novembro, mas devido aos problemas nas instalações exigidas no protocolo, ele foi prorrogado para março deste ano. Para ser reconhecido como livre de aftosa sem vacinação o Estado precisa preencher um protocolo que dê a segurança para manter a área livre de vacinação e sem a doença. No Acre o pecuarista Fernando Zamora, vice-presidente da Federação da Agricultura lidera o grupo de fazendeiros que cobra a medida do governo. Este assunto foi discutido nesta terça (28), no Bar do Vaz. Veja a entrevista:

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Ouça no Spotify:

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José Adriano: ainda há tempo para sonhar

O empresariado acreano chega ao final de mais um ano com muitas dúvidas sobre a economia nacional e mais uma vez lutando para se manter vivo. Apesar de todas as dificuldades ainda há espaço para sonhos. Tanto que a Federação das Industrias do Estado do Acre apoia um grupo de empresários que desbravam os limites territoriais do Brasil para fazer uma ligação terrestre com o Peru, via Cruzeiro do Sul.

Mas por aqui, na Terra de Galvez, nem tudo funciona a contento. A fixação do valor do Supersimples em R$ 1,8 milhão intimida o empresário a ousar. Segundo om presidente da Fieac, José Adriano, o empreendedor se sente seguro debaixo do guarda-chuva do governo, que garante menor alíquotas de pagamento de imposto para quem aderiu ao programa. Adriano acha que com isso, alguns empresários poderão omitir receitas para ficar dentro do benefício.

O Refis, foi outra decisão tomada pelo governo Gladson Cameli que também não agradou os empresários. Na opinião do presidente da Fieac, é um programa paliativo. “Esse Refis não resolve. Seria melhor um valor percentual definido para o empresariado pagar sobre o que ganha”, defende.

Na semana passada o empresário José Adriano passou no Bar do Vaz com quem teve uma demorada conversa. Veja a entrevista,

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Gerlen: “Nosso governo está passando um ano só pagando as contas deixadas pelos governos do PT”

O líder do governo, deputado Gerlen Diniz (Progressista), é conhecido por não ter papas na língua. No programa Boa Conversa dessa semana ele disse aos jornalistas Luís Carlos Moreira Jorge e Astério Moreira que 2020 será de grandes realizações do governo Gladson Cameli porque há um ano vem só pagando os rombos nas contas públicas deixados pelos antecessores petistas. O parlamentar reconheceu a influência da oposição na Aleac, mas que a base do governo está bem ajustada e preparada para o enfrentamento nas comissões e no plenário.

Diniz destacou a Segurança Pública, que segundo ele, melhorou muito, mas reconhece os graves problemas na Saúde. Ele afirmou que a secretária Mônica Feres tem seu próprio jeito de ser, mas que, na verdade, para melhorar todo o sistema ela precisa de apoio e não de críticas.

O progressista tevelou que fez compromisso para ser o líder até dezembro, porém está pronto para continuar se assim o governador Gladson desejar e não descartou a possibilidade de ser candidato a prefeito se Sena Madureira num amplo arco de alianças sem imposição de nomes. Otimista, ele defendeu as posições independentes do deputado Roberto Duarte (MDB) acreditando que um dia ele estará bem mais próximo do governo. Seria uma questão de tempo.

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Roberto Duarte diz que acredita no sucesso do governo de Gladson, “mas que muita coisa tem que mudar”

O deputado Roberto Duarte (MDB) foi o entrevistado desta terça-feira, 12, do jornalista Roberto Vaz, no Bar do Vaz, do ac24horas. Na entrevista, Duarte ressaltou os projetos de leis apresentados neste primeiros dias de mandato na Assembleia Legislativa e sobre sua postura “independente” com relação ao governo Gladson Cameli. O parlamentar ainda ressaltou que acredita no sucesso do governo, “mas que muita coisa tem que mudar”.

Assista a entrevista na integra:

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André Maia: “Eu sou inocente! Armaram contra mim”

O prefeito afastado de Senador Guiomard, André Maia, que passou 72 dias preso por suspeita de corrupção, resolveu quebrar o silêncio e nesta quinta-feira, 28, no Bar do Vaz, voltou a dizer que é inocente e que sua prisão fez parte de uma armação política de antigos aliados. Ao ser perguntado se voltasse a reassumir o cargo, o que não faria de diferente, foi taxativo: “escolheria melhor as companhias e aliados”. Veja a entrevista:

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Assuero: “Boi não compete com peixe, mas apostei errado ao me associar a Peixes da Amazônia”

O presidente da Federação da Agricultura no Acre, Assuero Veronez, é daqueles que aposta, junto com Gladson Cameli, no agronegócio e acha que este setor pode trazer o desenvolvimento que o Acre tanto precisa. Em entrevista no Bar do Vaz, ao jornalista Roberto Vaz, o pecuarista revela que ajudou o filho de Eládio Cameli a … Leia mais

Cesário: “foi o povo quem rejeitou o PT”

A avaliação é sincera e ao contrário de outras, não vem carregada de ódio. Para o presidente do Partido dos Trabalhadores no Acre, Cesário Braga, é hora de reconhecer que o selo de validade do PT venceu, e que o mesmo povo que tantas vezes elegeu suas lideranças, foi o mesmo que se negou a dar continuidade ao projeto político que durante 20 anos comandou no Acre. Em sua opinião, o partido apresentou o melhor que tinha para o eleitor nestas eleições, “mas se esqueceu de descer a base para dialogar e ouvir o que o eleitor tinha a dizer”. Para o dirigente é hora de todos [do partido] falar a mesma língua, ceder e se reconstruir. Assista a entrevista de Cesário no Bar do Vaz,e entenda como o partido vai tentar se reinventar para voltar a ter espaço político.

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Jorge Viana: “Faltou voto, irmão… Eu fui junto com a água da bacia”

Não será do chefe de gabinete parlamentar a obrigação de desligar as luzes do Gabinete 01 da Rui Carneiro, local que acomodou durante 8 anos o senador Jorge Viana [PT-AC], hoje as 20 horas. Será papel do próprio ex-senador acreano, que se despede nesta quarta feira, 30, da vida pública. Entre alegria e tristeza Jorge volta a ser cidadão comum “com a certeza de ter dado o melhor de mim para honrar o voto recebido dos acreanos”, como ele mesmo faz questão de dizer.

Ontem o líder maior da Frente Popular do Acre, que durante 20 anos governou o Acre, quebrou o silêncio e numa entrevista de 42 minutos ao jornalista Roberto Vaz, falou de temas que evitou discutir desde que perdeu a eleição. Na sua opinião a soberba “de alguns”, contribuiu para o mim do ciclo de poder do PT do Acre.

Demonstrando amadurecimento não culpa o eleitor pela sua não reeleição e prefere dizer que uma série de fatores foram determinantes para não voltar à Brasília para mais um mandato de senador. Tenta tirar das costas do irmão – o governador Sebastião Viana – a responsabilidade pela queda, mas claramente demonstra que continua incomodado pela articulação da candidatura do deputado Ney Amorim para o mesmo cargo ter sido articulada dentro do Palácio Rio Branco.

Jorge nega que tenha interesse de deixar o Partido dos Trabalhadores. Faz questão de afirmar que ainda é muito novo para se aposentar e diz que continuará fazendo política. Apesar de longa você vai gostar da entrevista. Assista:

Presidente da Fieac afirma que interlocutores do governo interferem em eleição da entidade

O empresário José Adriano, presidente da Federação das Indústrias do Acre (Fieac), acusa interlocutores do recém-empossado governo Gladson Cameli (Progressistas) de fazer ingerências e pressões políticas no processo de eleição interna da entidade patronal. A revelação foi feita nesta sexta feira, 4, durante entrevista ao jornalista Roberto Vaz,  no Bar do Vaz.

De acordo com ele, chantagens, ameaças e promessas de benefícios estariam sendo feitas por emissários do Palácio Rio Branco para que os industriais acreanos não apoiarem sua reeleição.

José Adriano diz que as provas das acusações seriam ligações telefônicas e diálogos em aplicativos de mensagens entre os empresários intimidados e os “mensageiros falando em nome do governo”.

“Eu estou falando de coisas muito graves mesmo, no aspecto de falarem em nome do governo oferecendo benefícios a empresários, intimidando empresários, ameaçando empresários com devassa fiscal, com vigilância sanitária nas empresas. Isso, para mim, é retaliação”, afirma ele.

A revanche seria por conta da eleição de José Adriano, no fim de novembro último, para a presidência do conselho deliberativo do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) no Acre. Com o apoio dos irmãos Viana, o empresário derrotou o nome que teria a simpatia do então governo eleito, agora empossado.

Ele nega ingerências políticas na eleição do Sebrae, afirmando que sua escolha se deu a partir de rodízio realizado entre as federações patronais que possuem assento no conselho.

José Adriano afirmou acreditar que pessoas estariam agindo em nome do governo para interferir na eleição da Fieac, sem a autorização de Gladson Cameli. A votação está marcada para ocorrer no próximo dia 14. Ele tem como concorrente direto o ex-presidente da entidade João Francisco Salomão, que conta com o apoio palaciano.

A votação é feita pelos presidentes dos 10 sindicatos que representam diferentes segmentos da indústria local, como a construção civil, a moveleira e a alimentícia. Visto como favorito, José Adriano tinha garantido o apoio de ao menos oito votos. Desde o início das pressões dos “mensageiros do governo”,, afirma ele, dois empresários decidiram não mais apoiá-lo.

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A reportagem procurou a assessoria de imprensa do governador Gladson Cameli para comentar as denúncias, mas não houve retorno da solicitação até o momento.

“O setor agrícola do Acre não precisa de dinheiro, precisa de gente”, diz secretario da agricultura de Gladson

“Não preciso de dinheiro para apresentar resultados na área da produção. A agricultura do Acre precisa de gente…”. Assim pensa o pesquisador Paulo Guilherme Salvador Wadt, servidor de carreira da Embrapa, indicado como novo secretário de Agricultura do governo de Gladson Cameli [Progressistas], que assume em primeiro de janeiro de 2019. Firme nas suas convicções de que a terra do Acre é de boa qualidade e que se plantando tudo dá, Wadt já mandou um recado ao governador: “governador, o senhor me desculpa, mas quando quiser me achar não me procure no gabinete, porque o patrão deve estar no chão da fábrica”, se referindo que a presença dele será no campo. Wadt passou no Bar do Vaz nesta quinta feira e falou muito sobre o setor que quer abraçar, o agronegócio, e mudar a realidade da economia acreana. Veja a entrevista.

Alysson nega negociata de Bestene para se tornar secretário de saúde

Preparado para mudar para melhor o atual quadro da saúde no Acre. É assim que diz estar o cirurgião-dentista Alysson Bestene, que assume o controle da saúde estadual a partir de primeiro de janeiro de 2019. Ele garante que já tem uma ideia das coisas que precisam ser mudadas, muito embora, tenha convicção que muitas dependerá de tempo. E como não tem tempo a perder, já anunciou que fará um plano emergencial de 100 dias para o sistema não parar: “é preciso trocar o pneu com o carro andando”, diz Alysson, ao revelar que terá o Dr. José Ribamar como o seu fiel escudeiro, o segundo na hierarquia. Ele não confirma a nomeação de Nelson Sales para a Fundação Hospitalar e prefere pedir um tempo para indicar o restante de sua equipe. Nesta terça-feira (29), Alysson fez uma pausa na agenda de compromissos profissionais e concedeu entrevista no Bar do Vaz. Assista.