A cozinheira Thays Pessoa, de 27 anos, tem usado as redes sociais parar expor um acidente que se envolveu no último dia 31 de março, na Avenida Ceará, bem próximo a um supermercado da capital acreana. A jovem pede justiça pelo fato de ter sido agredida após a colisão com um Honda Civic, cujo condutor teria desferido tapas e chutes na mulher. Thays afirma que o outro motorista, Sérgio Henrique, de 35 anos, teria furado o sinal vermelho.
Ao ac24horas, Henrique negou a versão de Thays e garantiu que a mesma teria feito uma conversão proibida na avenida, fato que teria provocado o acidente. Em publicações compartilhadas na internet, Thays diz que Sérgio a deixou com vários hematomas e saiu ileso. “Segundo a guarnição policial que atendeu o caso, não poderiam levar o agressor preso porque quando eles chegaram, ele já não estava mais me batendo”, escreveu a cozinheira.
A mulher ressalta que só não sofreu algo mais grave, pois populares que estavam na rua no momento do acidente seguraram o rapaz e o retiraram de de cima dela. “Poderia ter acontecido algo bem pior”, argumenta. Em um vídeo enviado à reportagem, ela salienta que estava saindo do mercado, e estava chovendo bastante. “Olhei para o lado, o sinal estava fechado, e fiz a conversão no sentido AABB. Neste momento, só deu tempo de olhar para o lado e o Honda Civic já estava em cima de mim”.
A cozinheira segue dizendo que quando houve a batida, seu carro rodou e foi parar em cima de um canteiro. Eu estava desorientada, sem entender o que tinha acontecido, e o condutor saiu do carro, veio muito agressivo para cima de mim e veio me batendo”. Thays afirma que além de agressão física e verbal, também recebeu ameaças de morte. “Disse que daquele dia eu não iria passar, iria me matar”.
A mulher, que garante ser portadora de fibromialgia, conta que era para ter saído do acidente sem nenhum arranhão e irá entrar com ação contra o acusado por lesão corporal. “Estamos levantando provas, recebido vídeos, tentando imagens de câmera de segurança para provar que ele furou o sinal. Tenho certeza que se tivesse sido um homem no meu lugar, ele não teria me batido. Bater em mulher é crime, homofobia é crime”.
Por sofrer de fibromialgia, Thays relata que desde o acidente tem tomado remédios mais fortes para dor e não tem conseguido trabalhar normalmente.
O outro lado
Sérgio contou ao ac24horas que a versão da cozinheira não procede. “Ela está mentindo, ela fez uma conversão proibida”. Ele também afirma estar buscando mais imagens do acidente para tentar provar que a mulher fez a conversão proibida no loca. “Foi irresponsável. Podia ter me matado e matado meu filho”, afirma, dizendo que estava levando o filho a uma consulta médica quando aconteceu a colisão.
De acordo com ele, assim que conseguir imagens do circuito de segurança de um supermercado da redondeza, também irá publicar nas redes sociais. “Ela assumiu o risco de matar e morrer”, concluiu.
Veja o vídeo:
